O objetivo deste blog é divulgar e expandir os ensinamentos das tradições orientais, voltados especificamente para a prática da Ayurveda e da Yoga como caminhos de desenvolvimento pessoal e mudanças integrais.

Farei dele um singelo roteiro deste mundo, e espero que cada leitor que passar por aqui possa encontrar algo que ressoe em sua experiência.

Bem-vindos, Namastê!


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cinco Elementos: O Ar

Olá! Sejam bem-vindos novamente!

Hoje vamos tentar compreender em que o elemento ar nos justifica, e como podemos reconhecê-lo em nós e ao nosso redor.

Falamos anteriormente em como diferenciá-lo do espaço. São elementos um tanto quanto distintos, mas podem se confundir apenas pela dificuldade que encontramos inicialmente ao penetrar o universo da Ayurveda.

Para facilitar o pensamento, podemos entender por ar algo mais denso, mais ‘visível’. Os movimentos do vento, o ar que puxamos com força, os gases do corpo que desenvolvem transformações. Objetivamente, é difícil compreender tal diferença, mas podemos recorrer àquilo que experimentamos, e então lembrar as diferentes nuances que nossas experiências nos conferem à respeito do peso do ar. Ora é mais leve, ora mais pesado, ora quase imperceptível, ora estrondoso...

Os sábios ayurvédicos denominam como prana o ar vital. Aquele ar que é conscientemente inspirado, o ar realmente nutritivo. A sutileza do prana é melhor compreendida quando experiênciada do que quando explicada. Respire levemente, e notará que sua percepçao se aguça pela serenidade. A rapidez e dureza com que usualmente lidamos com o mundo nos deixa menos atentos, dá-nos olhos para ver somente o rude, o bruto, o forte e marcante. Toda a natureza suave se perde quando esse movimento predomina. Ambos estes modos de experimentar são necessários à vida, e podem apenas ser considerados restritivos quando são incapazes de alternar-se saudavelmente.

Passamos a maior parte do tempo inconscientes daquilo que está e sempre esteve bem debaixo do nosso nariz: nossa respiração!As práticas de meditação e pranayamas nos tornam mais aptos a perceber esse movimento, que está intimamente ligado às nossas emoções e estados mentais.


E o que são exatamente os pranayamas?

Prana, como falamos, significa ar vital, e yamas são caminhos. Portanto, pranayamas são exercícios respiratórios que nos ajudam a reordenar os caminhos de nossos ares vitais. Como esses elementos são sutis e estão sempre em movimento, são facilmente desequilibrados. Repetindo seus trajetos por caminhos inadequados, sentimos falta de ar, cansaço excessivo, insônia, agitação mental e etc... Os exercícios servem como instrumentos para inciar uma educação da respiração, que toma um lugar de conforto após um tempo de prática, ajudando o organismo a recuperar sua saúde.

Eles também tem a finalidade de limpar as vias aéres do acúmulo de muco, que contribui para o cansaço e letargia.

Há muitas outras funções que são regidas pelos ares, mas falaremos mais delas adiante, quando tivermos entendido o restante dos cinco elementos e conseguirmos pensar sua atuação conjunta e dirigida em nosso corpo.

Até breve, tenha uma boa semana!

5 comentários:

  1. Gostei mto da forma clara como foi colocado o ar, principalmente dos pranayamas. Creio que seria uma observação mais atenta da maneira como respiramos, uma educação respiratória, digamos assim, poupando-nos de certos desconfortos. Parabéns, filha! Bjs e sucesso sempre. Te amo.

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  2. adorei letícia!
    vc escreve de maneira clara e profunda.
    me deu mais vontade de recomeçar a yoga.
    bjs
    nathália

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  3. que bom nati! fico feliz :)

    beijo grande!

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  4. Tb adorei lê!! Lembrei de dar um pulo aqui, quando escrever mais se der avisa, coloca no facebook, pra lembrar! ;)
    Beijos amiga!

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  5. Parabéns pelo Blog, Lê!

    Na prática dos cristais, existe uma interessante experiência de meditação que nos permite enxergar o prana, a energia viva que está no ar.

    Uma vez capturado pelo nosso sentido da visão, existe a facilidade de canalizar o prana de forma direta para qualquer um dos chakras, pelo simples comando mental.

    Como se estabelecessemos uma via direta, um tubo natural que irrigasse determinada área do corpo físico ou emocional que estivesse mais necessitada de ajuda naquele momento.

    Enfim, uma aplicação energética suave e doce, sem perdas ou traumas, de intensidade sem igual.

    Um beijo! Espero sempre poder ler coisas novas aqui!

    Tio Roberto

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